quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Produção em massa

Produção em massa é o termo que designa a produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem. Esta tornou-se um modo de produção muito difundido pois permite altas taxas de produção por trabalhador e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a preços baixos. A produção em massa utiliza uma alta proporção de máquinas em relação ao número de trabalhadores. Com o custo do trabalho mais baixo e alta taxa de produção, a proporção de capital aumenta enquanto as despesas correntes diminuem, em comparação com outros modos de produção.

Foi durante o período entre 1898 e 1910, que a indústria do vestuário feito em massa começou, tanto na Inglaterra como na América com a expansão das fábricas de confecção. Nos Estados Unidos havia um grande campo para roupas feitas em massa. As grandes distâncias geraram a possibilidade de se produzir e vender roupas em grande quantidade, com modelos e tamanhos diferentes para serem distribuídos para diferentes centros. Nas décadas de 20 e 30 houve uma grande evolução na indústria de roupas, onde conseguiram criar um padrão de medidas para roupas masculinas para serem produzidas nas fábricas em grandes quantidades. Durante a década de 50, com o fim do período das guerras mundiais, houve uma melhoria nas condições de vida e com isso, o crescimento de uma sociedade consumidora.
Outro factor que contribuiu enormemente para o desenvolvimento da industrialização de roupas foi o surgimento do mercado voltado aos jovens. Na metade da década de 60, quase metade das roupas industrializadas era destinada à faixa etária de 15 a 19 anos de idade. Esta mudança nos hábitos de consumo da juventude foi um fenómeno na área da moda. O crescimento do mercado consumidor de moda criou um modelo padrão de elegância a nível global. Estas mudanças exigiram reformulações nas estruturas de trabalho e aprimoramento de máquinas nas fábricas.


João Silva
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_em_massa 

A influência das grandes marcas

A moda é a tendência actual mais consumista e na adolescência torna-se obsessiva. Dá-se por tendências, influências, identificação, personalidade, valores, e porta-se também como um veículo de expressão, à qual os jovens não conseguem ser indiferentes. Por todos esses motivos são hoje em dia um alvo bastante cobiçado pela publicidade, podendo ser considerados vítimas comerciais das grandes marcas que os vêm como grandes fontes de rendimento. Em complementaridade ao facto das marcas precisarem dos jovens, estes também precisam das marcas para se poderem inserir e identificar em determinados grupos da sociedade.


Marcelo Verga
Fonte: http://makeit-influenciasdamoda.blogspot.com/2010/03/as-influencias.html

Evolução da moda

A roupa surgiu na Pré-história, quando o homem se deparou com a variação climática e necessitou de se agasalhar e proteger do frio de cada região por onde passava.

Porém as roupas também eram usadas para o homem se exibir, crença em protecções mágicas e o seu próprio pudor. Nessa época as roupas eram feitas de peles de animais. A pele era bastante dura e apenas cobria poucas partes do corpo e perceberam que se as mastigassem ficariam mais maleáveis e, assim, cobriam mais partes.

A partir da sua aparição, a roupa esteve presente em todas as épocas, cada vez mais elaborada e indispensável. Com isto, começaram a surgir artesãos, costureiras e alfaiates e começou a surgir roupa mais elegante, servindo assim para distinguir as várias classes sociais.

Porém, no século XX ocorreu uma grande revolução no mundo da moda, surgiram padrões de beleza que passaram e ser seguidos por todas as pessoas, essencialmente os jovens e começou então a existir produção em massa.
Também neste século as pessoas começaram a ser identificadas pela roupa que vestem e pela sua aparência, até ao ponto de se tornar um vício.   

 Iris Carvalho
Fonte: http://pmpedroescola.blogspot.com/

Produção de Roupas

revolução industrial alterou completamente os meios de fabricação de roupas, que até à época eram produzidos manualmente e por meios artesanais. Assim, com a criação de uma máquina de tecidos, a produção de roupas, pelo menos nas grandes cidades, tornara-se quase completamente industrializada.



Até aos nossos dias, o negócio da produção de roupas foi aumentando cada vez mais, criando-se grandes fábricas que confeccionam roupas que posteriormente encontramos nas lojas.

Após receberem uma encomenda, os fabricantes de roupas encomendam grandes rolos de tecido e confeccionam as roupas encomendadas, quase sempre em diferentes tamanhos, para que possam ser usadas por pessoas de estatura diferentes.

Depois há a fase de experimentação, em que vários modelos correspondentes a diferentes tamanhos vestem a roupa e há pessoas especializadas que avaliam os seguintes tópicos:
  • Se a peça é bonita (está de acordo com as tendências, agrada comercialmente, …);
  •  Se fica bem no corpo (moldagem, tecido, recortes, movimento, …);
  • Ajustes (caso necessário: encurtar, decotar, franzir, mudar tecido, …);
  • Anotações (cores que serão produzidas, tamanhos para graduar, quantidade inicial para corte, …);
Uma vez concluídas, elas são enviadas aos clientes, via distribuidoras e estão então prontas para se exporem e serem vendidas.

Inês Castela
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Roupa

Grande Reportagem SIC - Portugal Shopping



Grande Reportagem da SIC, publicada recentemente, onde é demonstrada a ideia de que a ida ao Shopping se tornou um vício em Portugal, tal como nós defendemos.

Consumo Compulsivo - A DOENÇA DO SÉCULO XXI

O consumismo compulsivo trata-se, na realidade, de um distúrbio bastante complicado do ponto de vista psiquiátrico e psicológico, e que atinge, sobretudo, as mulheres.

Os especialistas afirmam que o consumo compulsivo está associado à frustração, solidão ou ainda a transtornos psiquiátricos. A compulsão surge, em geral, por volta dos 18 anos e leva aproximadamente dez anos para se consolidar.

Os compradores compulsivos, no período que antecede o acto do consumo, apresentam reacções físicas próprias da ansiedade: aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da sudorese, bem como irritação e agressividade. Essa ansiedade é reduzida no momento da compra ou logo após a mesma. Pouco depois, surge o sentimento de culpa e o remorso, gerando uma baixa de auto-estima.

A longo prazo, o impulso transforma a rotina do indivíduo e compromete o seu equilíbrio emocional. Aliado a esse problema, é comum identificar-se também distúrbios como bulimia, anorexia ou alcoolismo.

As compras passam, então, a funcionar como uma espécie de droga leve. A impossibilidade de satisfazer o desejo de consumo agrava a ansiedade do indivíduo englobando-o num círculo vicioso. Este distúrbio provoca, normalmente, desconfortos profundos, dificuldades de relacionamento e uma tendência para ter carências por aquisição de objectos. Nesse mesmo sentido, pesquisas já demonstram que o consumo é menor entre indivíduos cujas relações humanas são satisfatórias.

Como tratamento os especialistas sugerem que a saída para os afectados por este distúrbio seria aliar o tratamento psicológico ao tratamento médico, inclusive, a ingestão de fármacos.


Diana Veigas
 Fonte: http://hvcp.com.br/em-debate-consumo-compulsivo-%E2%80%93-a-doenca-do-seculo-xxi/